Ixillium - A Extinção

Por Everson Peneluc

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Capitulo II – A Paz




                Nunca na história do mundo um Presidente possuiu tal poder sobre as nações e sobre qualquer tipo de organização que tivesse capacidade e força pra tomar decisões sobre assuntos governamentais como a ONU. Com esse poder em mãos o Presidente podia tomar decisões importantes em relação ao cenário mundial.
                O cenário previsto estava cada vez mais formado. Os países do Oriente Médio estavam entrando na aliança mundial e se globalizando juntamente com os outros países, graças ao fim do terrorismo que foi combatido pelos Estados Unidos com o apoio total da ONU e principalmente graças ao aquecimento monetário que esses países receberam dos Estados Unidos através da CFFM, o que levou o governo desses países a confiarem no novo governo dos Estados Unidos. Porém, ainda havia um pequeno impasse. Os países vizinhos a Israel e a própria Israel temiam o enfraquecimento das suas defesas e uma possível guerra entre as mesmas. A tendência que era imposta pelos governantes, juntamente com os Estados Unidos, era realmente essa. A única forma de se ter paz entre as mesmas seria o baixar a guarda de todas elas. Isso geraria certo enfraquecimento em suas defesas. O próximo passo seria o desarmamento do suposto armamento nuclear de Israel. O mundo não precisaria mais ter uma ameaça nuclear, pois os continentes estavam virando uma espécie de estado onde os Estados Unidos era o estado maior. Por fim o ultimo passo. Criar um tratado equilibrado onde todas as nações vizinhas a Israel, e da mesma forma Israel, tivessem vantagens e desvantagens parecidas para que não houvesse em hipótese alguma, discórdia. Como o mundo estava de acordo e a maior parte dos países árabes já fazia parte da aliança não havia pra onde correr. O tratado aconteceu de uma forma bruta pra uns e sem escolha pra outros, de acordo ao ponto de vista de algumas nações do Oriente Médio. Os países obrigaram que houvesse paz entre Israel e seus vizinhos por um só motivo, o tempo era propicio a paz, era tempo de bons frutos. Com isso todas as nações queriam a paz eminente e um mundo sem guerras. Não houve escolha, com tanta pressão vinda de todos os lados da terra, Israel, Egito, Jordânia, Cisjordânia, palestina e outros tiveram que entrar em um acordo comum, assinar e cumprir o tratado de paz e chegar a um comum acordo.
                O principal problema não era apenas religioso, era também político. O conflito entre Israel e a Palestina levou os países árabes a odiarem Israel e até mesmo a se odiarem, caso entrassem em algum tipo de acordo com Israel, como foi com o Egito em 26 de março de 1979. O maior dos problemas foi quando Israel se declarou estado. O terreno que foi ocupado pertencia à Palestina, porém foram terras compradas por Judeus nas mãos dos próprios Palestinos. Palestinos e Judeus dividiam a mesma terra, mas quando Israel, através do Plano de Partição da Palestina, se declarou País Independente de Israel no dia 14 de maio de 1948, um grande confronto que duraria décadas ou até mesmo séculos estava prestes a acontecer. Tudo começou quando a recém-criada ONU comandou a aplicação do Plano de partição da Palestina, aprovado pela Assembléia Geral das Nações Unidas através da Resolução 181, de 29 de novembro de 1947, propondo a divisão do país em dois Estados, um árabe e um judeu, baseando-se nas populações até então estabelecidas na região. Assim, os judeus receberam 55% da área, sendo que, deste percentual, 60% era constituída pelo deserto do Neguev. Segundo esta proposta, a cidade de Jerusalém teria um estatuto de cidade internacional administrada pelas Nações Unidas para evitar um possível conflito sobre o seu estatuto. A Agência Judaica aceitou o plano, embora nunca tivesse afirmado que limitaria o futuro Estado judaico à área proposta pela Resolução 181. Em 30 de novembro de 1947, a Alta Comissão Árabe rejeitou o plano, na esperança de que o assunto fosse revisto e uma proposta alternativa apresentada. Nesta altura, a Liga Árabe não considerava ainda uma intervenção armada na Palestina, à qual se opunha a Alta Comissão Árabe. Então, em 14 de maio de 1948, um dia antes do final do Mandato Britânico, a Agência Judaica proclamou a independência, nomeando o país de Israel.
                Como visto a pressão para que houvesse o tratado de paz entre as nações era tanta que não houve escolha. Israel e as nações vizinhas tentaram resistir ao tratado, mas pouco tempo depois o tratado foi assinado em comum acordo em Washington nos Estados Unidos por seus presidentes. Dentro de pouco tempo os Estados Unidos juntamente a ONU enviou agentes pacifistas que cuidariam para que esses mesmos países passassem a se associar e também a negociar. O cenário de paz começava a se formar entre todas as nações do oriente médio. Mesmo com as suas diferenças em cultura e religiões, passaram a se entender e o risco de uma guerra pouco a pouco se desfazia. A verdade é que desde os tempos mais antigos, quando Deus prometeu a Abraão fazer dele uma nação por meio de Isaque, a promessa de Deus também veio sobre Ismael, pois fora feita diretamente a Abraão que era pai tanto de Isaque como de Ismael. Ismael nasceu por causa da falta de fé de Sara, que até então era chamada de Sarai. Ela não cria que Deus lhe daria um filho por conta da sua idade já avançada (provavelmente 76 anos de idade), dando a Abraão (ainda chamado pelo nome de nascimento, Abrão) a sua escrava Agar pra ser a sua concubina. Então nasce Ismael e aproximadamente entre 15 a 19 anos depois, um ano após a promessa de Deus feita a Abraão, nasce Isaque. Alguns anos depois, Sara pede que Abraão mande embora a escrava Agar e seu Filho Ismael. Abraão pediu orientação de Deus e Ele o respondeu dizendo que obedecesse a Sara. Então Abraão pede que Deus abençoe a Agar e ao seu filho e assim Deus fez. Segundo historiadores, de Ismael nasceu os reinos Árabes, um reino forte que não temia ou se acovardava quando lutava. Uma nação de leões. E de Isaque nasceu Israel, a nação de Deus, filhos da promessa.
                A verdade é que com toda a guerra e com tanta morte, ambas queriam a paz e lembrando o pedido de Abraão, acredito que daí nasceu essa provável paz.

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