Ixillium - A Extinção

Por Everson Peneluc

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Capitulo IV – A Ordem dos 10 e as Profecias.


Parte I - Introdução

                Os atos do meu irmão tornavam-se cada vez mais inexplicáveis. À medida que o tempo passava, Ele mostrava-se arrogante, prepotente, soberano e poderoso. O seu governo tornava-se pouco a pouco uma ditadura. O governo começava a censurar as religiões e qualquer tipo de critica feita pelo povo era encarada como ato de terrorismo. O ambiente era de muita tensão, mas ainda assim, eram poucos os que estavam insatisfeitos. O mundo estava em paz, o estado financeiro das nações estava em ordem, apesar de toda a dependência aos Estados Unidos. Mesmo com toda a censura imposta pelo governo, as sociedades tinham aplicações de alta qualidade em saúde e educação, e todos tinham uma ótima estrutura e conforto para viver. O mundo estava “muito bem”, mas todos temiam uma nova crise por conta da pressão vinda dos governos dos estados menores para obter o direito de governar sem dependência de volta.
                As ameaças tornavam-se cada vez mais constantes. Meus pais tinham muito medo de sair nas ruas por causa de todas as coisas que vinham acontecendo. A segurança era cada vez mais fortificada na Casa Branca e onde quer que o meu irmão fosse. Alguns países estavam tentando se rebelar. Queriam de volta o poder de governar seus países sem ter que depender da força maior do Presidente Alex Benington. Pequenas discórdias começavam a aparecer e o mundo percebia cada vez mais que a paz era muito instável, e que apesar do forte governo imposto pela presidência dos Estados Unidos aos demais países ser um sucesso, todos queriam a liberdade de ir e vir sem dever satisfações ao governo do mesmo. Porém, todos tinham medo de se rebelar contra uma nação poderosa e blindada. Os países não tinham armamentos suficientes para encarar uma guerra, tinham medo das outras nações ajudarem os Estados Unidos para ter credito com o mesmo. E o principal: as populações estavam expostas a um massacre caso houvesse o menor indicio de guerra, graças à exposição que o país sofreu e sofria todos os dias por causa da velocidade das informações e à globalização. O ambiente em Washington era de tensão, a casa branca vivia rodeada de seguranças, pois o governo temia atentados contra a família da presidência e obviamente contra o presidente.
Os dias passavam e eu era torturado pelo tédio e por toda aquela formalidade e segurança. Eu já não tinha mais privacidade. Para todo lugar que eu ia, havia um segurança me acompanhando, não importa se era pro meu quarto, banheiro, faculdade ou algum outro lugar, ele estava sempre lá fazendo o seu papel. O seu nome era Neil W. Alexanderson. Ele era forte, postura perfeita, negro, aparentando ter 1,90 de altura, porém, sua face demonstrava sempre tranqüilidade, era de um sorriso sincero e aparentava ser muito leal e fiel a tudo que fazia, inclusive cuidar de mim. Pouco a pouco fui me tornando amigo dele. Logo ele havia conquistado a minha confiança e passou a ocupar o lugar vago que o meu irmão havia deixado. Passou a ser meu amigo, companheiro, e sempre estava me dando conselhos e me fazendo enxergar o lado bom de tudo àquilo que estava acontecendo.
Certo dia conversando com Neil, comecei a desabafar sobre tudo o que estava acontecendo, sobre a mudança no comportamento do meu irmão, sobre a frieza. Eu disse que tudo isso era por conta do seu mandato a presidência, desejava que o mandato terminasse e que tudo voltasse a ser como era. Mas Neil me disse que não acabaria, ele havia dito que aquilo tudo que estava acontecendo era apenas o começo e que eu me preparasse pro que estava por vir. Eu fiquei muito inquieto com o que ele havia me dito e perguntei se ele sabia de algo que eu não sabia, achava que por Ele ser segurança pessoal da família do Presidente poderia saber de algo, mas tudo o que ele me disse foi: “Você mais do que eu sabe o que está prestes a acontecer”. Eu não entendi naquele momento o que ele havia me falado, mais aquilo não saía da minha cabeça, era como uma ferida que era magoada a todo instante intencionalmente.
No dia seguinte, estávamos indo a faculdade. Eu estava um pouco distante e muito sério, ainda estava tentando destilar coisa por coisa e decifrar tudo o que estava acontecendo. Eu estava reunindo às informações e tentando descobrir o que de fato estava acontecendo, mas era difícil compreender tudo aquilo. Eu era pequeno, nem sabia por onde começar. Enquanto estava dirigindo Neil me disse algo que me deixou ainda mais confuso e perdido: “O tempo está passando e talvez você não veja, mas tudo é muito óbvio e claro”.
O fato é que no fundo eu sabia que ele estava me dizendo algo importante, mas era difícil, confuso e intrigante. Era sombria a forma com a qual ele dirigia as palavras e a forma com a qual falava. Já na faculdade, eu ainda andava com os pensamentos distantes e tentando entender tudo aquilo, meu olhar era o olhar de uma pessoa perdida e aflita, tentando encontrar o caminho de volta. Andava, mas era como se estivesse com meus olhos fechados, eu não via nada a minha volta. Foi quando tombei em alguém e recuperei os meus sentidos. Então me dei conta que ela estava ajoelhada no chão, reorganizando toda a bagunça que eu havia causado, havia uma quantidade exagerável de livros no chão, papeis por todos os lados. Nós éramos amigos de classe desde que eu cheguei à faculdade. Fazíamos o mesmo curso, História. Ficamos muito amigos quando fizemos a nossa primeira pesquisa de campo sobre os Incas. Ela era incrível, apesar de exagerável era explicável aquela quantidade de livros, tanto eu como ela levávamos muito a sério o que fazíamos, porém, eu era um desleixado. Já ela... ela era dona de uma beleza incrível para uma nerd. Tinha belos cabelos longos e negros, olhos azuis com um leve tom de cinza, sua pele era alva como a primeira neve do inverno, seu corpo era delicado e ao mesmo tempo perfeito, lábios rosados. Seu nome era Raphaela De Gracielle. Foi quando me toquei e comecei a ajudá-la, ela sorria e pedia desculpas por ter tombado em mim. Quando arrumamos toda aquela bagunça pedi pra que ela me acompanhasse até a biblioteca.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Capitulo III – A verdadeira face do mal


                Quando Deus criou o Homem, Ele deu a capacidade de domínio sobre todas as criaturas da terra. Acredito que ele também nos deu tal poder para termos domínio sobre o próximo e também sobre nós mesmos. Observando tudo o que estava acontecendo no mundo, notei que essa é a mais pura verdade. Temos poder sobre nós mesmos e sobre o próximo.
O próximo passo de Alex como presidente dos Estados Unidos seria unificar o poder político. O mundo já estava abaixo dos seus pés. Ele ainda não tinha o poder absoluto sobre a economia mundial, mas possuía vasta influencia sob a mesma graças à CFFM, ainda não possuía o poder pleno sobre a política e legislação das outras nações, mas as nações consideraram os Estados Unidos como poder majoritário por conta dos seus atos e sua força mundial. O cenário estava formado e do jeito que ele sempre quis. Quando disse que mudaria o mundo, Ele não estava brincando, estava falando sério. Quem diria que um garoto nascido e criado no estado de Mississippi se tornaria um homem tão popularmente poderoso. Lembro-me do seu olhar sincero, do seu sorriso alegre e do jeito tão dócil de lidar com todos ao seu redor, isso se tornou apenas meras lembranças. Ele havia se transformado no oposto, arrogante, prepotente, misterioso, frio. Eu acreditava no meu irmão, mas Ele já não acreditava em mais ninguém. Por várias vezes eu o via falando sozinho, o que era curioso e estranho. Certa vez, o peguei em um dos cômodos da Casa branca. Eu ouvia pequenos sussurros distantes, como se duas pessoas estivessem conversando em baixo tom. Quando cheguei ao lugar notei que o cômodo estava escuro e quieto, era como se uma criança estivesse aprontando algo, a única iluminação era o abajur que estava sob a mesa com um notebook e alguns papeis que pareciam ser documentos importantes. Sentado sobre a cadeira que estava voltada para o lado esquerdo. Estava sério com um olhar fixo para um ponto da parede que estava um pouco amarelada graças ao efeito da luminosidade causada pela luz. Ele falava coisas sem sentido, era como se houvesse alguém conversando com ele, porém, na sala só havia ele. Após alguns segundos bati na porta e o chamei, Ele olhou fixamente para mim e eu perguntei se havia algo errado e se eu podia ajudá-lo e me aproximei. Notei que os papeis eram documentos confidenciais que tinham como título, “Nabucodonosor” e um selo com o nome “Ferreis et fictilibus. Desde que eu me lembre meu irmão sempre teve o controle das coisas e sempre me tratou como um pai, até mesmo nas minhas mais remotas lembranças, nunca o vi ter um relacionamento com uma mulher, a mídia sempre questionou o fato do presidente não ter uma primeira dama. Sempre achei estranho esse e alguns comportamentos dele. Sempre foi bom homem, mais perante aquele olhar, Ele havia se tornado desconhecido. E com uma entonação fria e sem muita expressão, mandou que eu me retirasse e o deixasse em paz. Por várias vezes o meu irmão tratou tanto a mim como aos nossos pais daquela forma. Ele já não os chamava de pai ou mãe, os chamava pelo primeiro nome. Já não me tratava com tanto carinho e com tanta dedicação como antes. O seu governo estava tornando-se o seu mundo e Deus, e pouco a pouco éramos deixados de lado. Meu irmão estava ali, mas era vazio, sem expressão, dominador e arrogante, parecia uma pessoa estranha a nossa frente. Havia nos abandonado mesmo estando na mesma casa. E foi aí que então começou o verdadeiro terror.
Meu irmão havia marcado uma reunião com todo o conselho do seu governo e com os demais ministros das outras nações. Naquele momento em uma vídeo conferência, Ele fez um anuncio. Ele estava declarando os Estados Unidos da America como Estado maior e os demais países como Estados abaixo do Estado maior. E também declarou que a política de todos os países, agora estado menor, estaria sobre controle do poder majoritário dos Estados Unidos da América e que se nenhum país aceitasse o seu poder, estariam condenados e teriam toda a sua economia congelada. Lembram-se da CFFM? Pois é. O que os governantes das outras nações temiam estava tornando-se realidade. Sem dinheiro, sem armamentos suficientes e com o temor absoluto das outras nações perante tal poder do presidente Alex Benington, não havia saída. Os países estavam submetendo-se a uma ditadura. A única coisa que ainda não sabíamos é se era uma ditadura anarquista. Naquele dia, eu passei a enxergar o que jamais havia visto no meu irmão. A verdadeira face do mal.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Capitulo II – A Paz




                Nunca na história do mundo um Presidente possuiu tal poder sobre as nações e sobre qualquer tipo de organização que tivesse capacidade e força pra tomar decisões sobre assuntos governamentais como a ONU. Com esse poder em mãos o Presidente podia tomar decisões importantes em relação ao cenário mundial.
                O cenário previsto estava cada vez mais formado. Os países do Oriente Médio estavam entrando na aliança mundial e se globalizando juntamente com os outros países, graças ao fim do terrorismo que foi combatido pelos Estados Unidos com o apoio total da ONU e principalmente graças ao aquecimento monetário que esses países receberam dos Estados Unidos através da CFFM, o que levou o governo desses países a confiarem no novo governo dos Estados Unidos. Porém, ainda havia um pequeno impasse. Os países vizinhos a Israel e a própria Israel temiam o enfraquecimento das suas defesas e uma possível guerra entre as mesmas. A tendência que era imposta pelos governantes, juntamente com os Estados Unidos, era realmente essa. A única forma de se ter paz entre as mesmas seria o baixar a guarda de todas elas. Isso geraria certo enfraquecimento em suas defesas. O próximo passo seria o desarmamento do suposto armamento nuclear de Israel. O mundo não precisaria mais ter uma ameaça nuclear, pois os continentes estavam virando uma espécie de estado onde os Estados Unidos era o estado maior. Por fim o ultimo passo. Criar um tratado equilibrado onde todas as nações vizinhas a Israel, e da mesma forma Israel, tivessem vantagens e desvantagens parecidas para que não houvesse em hipótese alguma, discórdia. Como o mundo estava de acordo e a maior parte dos países árabes já fazia parte da aliança não havia pra onde correr. O tratado aconteceu de uma forma bruta pra uns e sem escolha pra outros, de acordo ao ponto de vista de algumas nações do Oriente Médio. Os países obrigaram que houvesse paz entre Israel e seus vizinhos por um só motivo, o tempo era propicio a paz, era tempo de bons frutos. Com isso todas as nações queriam a paz eminente e um mundo sem guerras. Não houve escolha, com tanta pressão vinda de todos os lados da terra, Israel, Egito, Jordânia, Cisjordânia, palestina e outros tiveram que entrar em um acordo comum, assinar e cumprir o tratado de paz e chegar a um comum acordo.
                O principal problema não era apenas religioso, era também político. O conflito entre Israel e a Palestina levou os países árabes a odiarem Israel e até mesmo a se odiarem, caso entrassem em algum tipo de acordo com Israel, como foi com o Egito em 26 de março de 1979. O maior dos problemas foi quando Israel se declarou estado. O terreno que foi ocupado pertencia à Palestina, porém foram terras compradas por Judeus nas mãos dos próprios Palestinos. Palestinos e Judeus dividiam a mesma terra, mas quando Israel, através do Plano de Partição da Palestina, se declarou País Independente de Israel no dia 14 de maio de 1948, um grande confronto que duraria décadas ou até mesmo séculos estava prestes a acontecer. Tudo começou quando a recém-criada ONU comandou a aplicação do Plano de partição da Palestina, aprovado pela Assembléia Geral das Nações Unidas através da Resolução 181, de 29 de novembro de 1947, propondo a divisão do país em dois Estados, um árabe e um judeu, baseando-se nas populações até então estabelecidas na região. Assim, os judeus receberam 55% da área, sendo que, deste percentual, 60% era constituída pelo deserto do Neguev. Segundo esta proposta, a cidade de Jerusalém teria um estatuto de cidade internacional administrada pelas Nações Unidas para evitar um possível conflito sobre o seu estatuto. A Agência Judaica aceitou o plano, embora nunca tivesse afirmado que limitaria o futuro Estado judaico à área proposta pela Resolução 181. Em 30 de novembro de 1947, a Alta Comissão Árabe rejeitou o plano, na esperança de que o assunto fosse revisto e uma proposta alternativa apresentada. Nesta altura, a Liga Árabe não considerava ainda uma intervenção armada na Palestina, à qual se opunha a Alta Comissão Árabe. Então, em 14 de maio de 1948, um dia antes do final do Mandato Britânico, a Agência Judaica proclamou a independência, nomeando o país de Israel.
                Como visto a pressão para que houvesse o tratado de paz entre as nações era tanta que não houve escolha. Israel e as nações vizinhas tentaram resistir ao tratado, mas pouco tempo depois o tratado foi assinado em comum acordo em Washington nos Estados Unidos por seus presidentes. Dentro de pouco tempo os Estados Unidos juntamente a ONU enviou agentes pacifistas que cuidariam para que esses mesmos países passassem a se associar e também a negociar. O cenário de paz começava a se formar entre todas as nações do oriente médio. Mesmo com as suas diferenças em cultura e religiões, passaram a se entender e o risco de uma guerra pouco a pouco se desfazia. A verdade é que desde os tempos mais antigos, quando Deus prometeu a Abraão fazer dele uma nação por meio de Isaque, a promessa de Deus também veio sobre Ismael, pois fora feita diretamente a Abraão que era pai tanto de Isaque como de Ismael. Ismael nasceu por causa da falta de fé de Sara, que até então era chamada de Sarai. Ela não cria que Deus lhe daria um filho por conta da sua idade já avançada (provavelmente 76 anos de idade), dando a Abraão (ainda chamado pelo nome de nascimento, Abrão) a sua escrava Agar pra ser a sua concubina. Então nasce Ismael e aproximadamente entre 15 a 19 anos depois, um ano após a promessa de Deus feita a Abraão, nasce Isaque. Alguns anos depois, Sara pede que Abraão mande embora a escrava Agar e seu Filho Ismael. Abraão pediu orientação de Deus e Ele o respondeu dizendo que obedecesse a Sara. Então Abraão pede que Deus abençoe a Agar e ao seu filho e assim Deus fez. Segundo historiadores, de Ismael nasceu os reinos Árabes, um reino forte que não temia ou se acovardava quando lutava. Uma nação de leões. E de Isaque nasceu Israel, a nação de Deus, filhos da promessa.
                A verdade é que com toda a guerra e com tanta morte, ambas queriam a paz e lembrando o pedido de Abraão, acredito que daí nasceu essa provável paz.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Capitulo I – Criando o Reino das Trevas




                Há algum tempo, nos dias de eleição, o meu país teve o grande prazer de ter Eleito um homem chamado Alex Benington com 78% dos votos. Alarmante? De Fato, o meu irmão se tornara o presidente dos Estados Unidos da América. Mais não era só isso. Os outros candidatos eram apenas a sombra dele e possuíam projetos que eram extremamente inferiores ou cópias disfarçadas em comparação aos projetos do meu irmão. Na faculdade ele era o primeiro aluno, não da sua sala, mas sim de toda a faculdade. Meu irmão era o orgulho e o tesouro que meus pais haviam pedido a Deus. Homem exemplar, de bom porte, sabia se associar com todos a sua volta. Ele havia feito descobertas incríveis sobre a cura do câncer, estava a um passo de criar uma vacina que destruiria de uma vez por todas o Vírus da AIDS. Com a sua inteligência e com sua determinação ele sempre dizia em público que queria mudar o mundo e torná-lo um lugar melhor para se viver. Aos 30 anos teve sua primeira candidatura e graças aos seus audaciosos projetos, e principalmente os projetos em relação à cura do câncer e a vacina que destruiria o vírus da AIDS da face da terra, ele foi eleito pela primeira vez Governador do Estado de Mississippi, onde governou por quatro anos. Ele também governou por doze anos consecutivos o estado-unidense do Michigan, onde havia uma das Cidades mais violentas dos Estados Unidos, a Cidade de Detroit. Na verdade era um ponto estratégico para o seu governo ser bem observado pelo público e ser bem sucedido. Logo nos primeiros quatro anos do seu mandato a cidade se tornou forte, com uma renda bruta acima de todas as outras dos Estados Unidos. A cidade que um dia foi a mais violenta, tornou-se a cidade mais tranqüila e pacifica dos Estados Unidos. O índice de criminalidade foi reduzido de 90 para 25%, com isso houve queda nas taxas de homicídio, furtos e violência. Ele também aplicou muito na educação com projetos sustentáveis e também na saúde. Em doze anos de mandato o seu governo havia se tornado um império e padrão para a maior parte dos governantes nos Estados Unidos. Eles seguiam seu idealismo e o sucesso do seu governo refletia em todo o país o tornando um grande candidato à presidência. Os Estados Unidos se tornou um País ainda mais prospero e forte e enquanto o mundo vivia uma decadência financeira, os Estados Unidos se fortalecia mais e mais com as idéias de Alex Benington, o que o levou a se candidatar a presidência. O que era uma questão de tempo tornou-se muito fácil, com 78% dos votos ele foi eleito o Presidente dos Estados Unidos.
                No primeiro ano do seu mandato como Presidente, Ele elaborou projetos ousados que manteria os Estado Unidos da America no topo da cadeia financeira por mais alguns longos anos. Enquanto o mundo começava a viver uma crise financeira, os Estados Unidos começava a triplicar seus fundos. Logo, Ele fundou o Caixa Forte Financeiro Mundial (CFFM). Como os países estavam quebrando e os Estados Unidos não, a idéia foi à seguinte: Criamos uma forma de esquentar a moeda nacional com um tipo de caixa dois. Esse caixa dois alimentará tanto a economia de outros países por meio de empréstimos, que os Estados Unidos serão auto-suficientes na economia, tornando-se uma potência ainda maior. Esse tipo de economia foi baseado na economia do Egito no tempo de José. O Egito naquela época se tornou a maior potência do mundo por possuir o que o mundo não tinha. Alimento. Durante sete anos eles estocavam o alimento e quando a fome chegou ao mundo inteiro, eles vendiam por um valor justo a quantidade de mantimentos, de acordo à quantia de dinheiro. Eles usavam uma medida para pesar a quantia exata de mantimentos e repassavam para a freguesia. Quando o dinheiro do povo do Egito acabou eles foram obrigados a venderem-se como escravos ao Governo Egípcio e também a vender as suas terras e gados. Logo o Governo Egípcio possuiu uma economia forte e altamente poderosa comparada à economia de outras nações naquela época.
                No segundo ano do seu mandato, Ele colocou o seu projeto em prática e assumiu total responsabilidade se caso a sua idéia falhasse. O que não aconteceu. Sua idéia foi um sucesso total. Como aconteceu no Egito, os pequenos países e os países mais devastados, foram os primeiros a pegar altos empréstimos com os Estados Unidos e em troca praticamente vendiam a sua economia graças aos juros altíssimos e graças à pobreza em que o país se encontrava por falta de dinheiro, porém funcionava, o mundo começava a ver que a economia dos países menores e mais devastados estava voltando à ativa e isso se tornou uma tentação aos demais governantes. Esses países além de receber dinheiro dos Estados Unidos também recebiam a proteção e a devida ajuda para reerguê-los e torná-los um país mais forte não só na economia, como também nas áreas de educação, tecnologia avançada, saúde entre outras áreas que fortaleceria o país mais e mais e os tornaria auto-suficientes novamente. Os governantes tentavam resistir às ofertas tentadoras que eram feitas pelo Presidente dos Estados Unidos nas redes de Telecomunicações, mas pouco a pouco se rendiam por falta de verbas. A fome, pobreza e a miséria levavam pouco a pouco os países a renderem-se aos altos empréstimos feitos pela CFFM, o que resultava numa divida extremamente alta para esses países. Porém com a garantia de ajuda dos Estados Unidos acreditavam que um dia poderiam quitar essa divida. O que os Presidentes dos outros países mais temiam era que a economia do seu país se tornasse vulnerável e totalmente dependente à economia dos Estados Unidos, porém, o projeto era tão bem elaborado e seguro, que as pessoas pressionavam os seus Presidentes a fazerem altos empréstimos. A verdade é que o presidente dos Estados Unidos sabia como manipular o povo, estava fácil. Com tanta fome e miséria em todo o mundo, era só ele estender a sua mão e os demais Presidentes não teriam como negar a uma oferta tão tentadora de fortalecer a sua economia novamente. Com o dinheiro que os países recebiam às pessoas conseguiam ter novamente empregos dignos, boa educação e uma boa estrutura nas outras áreas como, saúde, lazer e moradia. Os furtos, assaltos, mortes, pobreza e miséria eram pouco a pouco combatidos nos países que pegavam empréstimos com a CFFM. Alex Benington mandava seus representantes a todos os países que recebiam ajuda do seu governo para ver o andamento da economia e do estado de cada país, e freqüentemente fazia visitas para fortalecer a sua imagem ainda mais, no cenário mundial. Mesmo vendo o sucesso dos projetos elaborado pelo Presidente dos Estados Unidos, os grandes países Europeus, Orientais e Ocidentais tentavam resistir, pois sabiam que se pegassem o empréstimo com a CFFM jamais conseguiram pagar a divida novamente, mas isso foi por pouco tempo. Vendo como a economia já estava fraca e não tinha mais como se auto-sustentar, os países renderam-se aos Estados Unidos e com poucos meses constatavam a grande melhora na sua economia. O povo começava a ver Alex Benington como um grande homem. Um herói estava nascendo no mundo. Seus projetos eram incríveis e em tão pouco tempo a economia mundial se estabilizou.
Os países tiveram a sua economia restabelecida, porém não conseguiam pagar a divida com os Estados Unidos o que levou a Presidência dos Estados Unidos a ter o controle total sobre a ONU levando também a possuir o controle das economias mundiais. O seu próximo passo foi ainda mais inteligente. Vendo a fragilidade e a dependência da economia mundial aos Estados Unidos, Ele previu uma quebra na economia mundial novamente, e propôs a todos os outros presidentes através de um projeto extremamente bem elaborado com mínimos riscos de falhas, unificarem a economia e em troca eles quitariam as dividas com a CFFM. Os Governantes apoiaram a idéia do Presidente dos Estados Unidos, pois sabiam que só assim se livrariam da divida com a CFFM, porém uma pequena resistência estava prestes a acontecer. Os países do Oriente médio que eram vizinhos a Israel e a própria Israel, não queriam unificar a sua economia, pois tinham medo de uma provável guerra entre os mesmos. Eles previam que a união financeira acarretaria no enfraquecimento das suas defesas o que traria uma guerra entre os mesmos.